A imprensa no campo de batalha: como era o trabalho dos correspondentes na Guerra do Paraguai 1
A imprensa teve um papel fundamental na representação nas partes do conflito. “A liberdade e a oppressão”, ilustração publicada na “Semana Illustrada”, 8 de agosto de 1865, edição 247. A legenda diz: “Enquanto o Brasil recruta guerreiras que, nos campos de batalha, vão servir de vivandeiras, estimular a coragem, recompensar os feitos de bravuras, animar os feridos, percorrer as enfermeiras, preparar cartuchos, rua da metralha e zombar dos canhões, rufando o tambor, Lopez está recrutando velhos, velhas e crianças, que emprega como instrumentos de guerra, sem receio de que se convertam em rezes destinadas aos matadouros. Fonte: Hemeroteca Digital da BN.

A imprensa no campo de batalha: como era o trabalho dos correspondentes na Guerra do Paraguai

No começo do conflito, os correspondentes eram quase todos civis e atuavam longe dos campos de batalha. Com o passar do tempo, os próprios militares presentes no front passaram a atuar também como correspondentes. Era a primeira vez que a imprensa brasileira tinha uma experiência do gênero.
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A década de 1860 foi um marco para a imprensa brasileira, que cada vez mais se tornava complexa e profissional. A logística necessária para a produção de informação sobres as batalhas da Guerra do Paraguai (1864 a 1870) contribuiu para essa mudança: a distância dos acontecimentos, a massa de homens envolvida, os recursos despendidos pelo Império, a popularização da fotografia e, principalmente, os aspectos trágicos próprios de uma guerra, até então nova em suas gigantescas proporções, fez com que surgisse uma importante rede de comunicação que conectava proprietários de jornais, editores, fotógrafos, autoridades e correspondentes de guerra.

Essa rede de comunicações é evidente quando vemos correspondências trocadas entre jornalistas, políticos e militares enviados aos campos de combate. É por meio de cartas trocadas entre esses personagens, por exemplo, que descobrimos que muitos dos militares presentes no front se encarregavam de enviar, via correio marítimo, informações textuais ou até mesmo fotografias e esboços de mapas de terreno. Ou seja, em algumas ocasiões, eram os próprios militares, oficiais da armada e do exército, os contratados pelos jornais para “cobrirem” o maior conflito já ocorrido na América do Sul.

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A imprensa teve um papel fundamental na representação nas partes do conflito. “A liberdade e a oppressão”, ilustração publicada na “Semana Illustrada”, 3 de setembro de 1865, edição 247. A legenda diz: “Enquanto o Brasil recruta guerreiras que, nos campos de batalha, vão servir de vivandeiras, estimular a coragem, recompensar os feitos de bravuras, animar os feridos, percorrer as enfermeiras, preparar cartuchos, rua da metralha e zombar dos canhões, rufando o tambor, Lopez está recrutando velhos, velhas e crianças, que emprega como instrumentos de guerra, sem receio de que se convertam em rezes destinadas aos matadouros. Fonte: Hemeroteca Digital da BN.

Os relatos que esses militares correspondentes de guerra enviavam para a redação dos jornais serviam de base para as matérias sobre o conflito. Às vezes, eles eram transcritos sem quaisquer mudanças a fim de evidenciar o tom de realidade da narrativa e, assim, tentar fazer com que o leitor tivesse a sensação de um contato mais próximo com o cenário de luta – a guerra, afinal, ocorria longe das capitais das províncias e da corte.

Jornalistas, oficiais e políticos em rede

A primeira coisa que é preciso entender é que certos jornalistas, oficiais e políticos formavam uma rede de sociabilidade. Eles não só se conheciam e frequentavam os mesmos espaços, como procuravam uns aos outros quando precisavam de alguma ajuda. Essa rede foi acionada várias vezes durante a guerra. Algumas cartas do acervo pessoal de Machado de Assis mostram como o escritor fez parte de uma dessas redes. Esse Machado de Assis é ainda jovem. Ele tem cerca de 25 anos e escreve para várias “folhas” brasileiras durante o período da guerra. Um amigo seu, Nuno Álvares Pereira e Souza, articulista do periódico Jornal das Famílias, do influente editor-proprietário Baptiste-Louis Garnier, em 16 de março de 1865, assim se expressa a Machado, em carta pessoal:

“Meu caro Machado de Assis, o portador destas linhas é o meu bom amigo o Senhor José Ferreira Pimentel Bellosa. A seu pedido te escrevo, a fim de que te empenhes calorosamente com o nosso poeta o Chico Guimarães, para na organização de seu corpo de voluntários requisitar para uma das vagas de Alferes, o 1º Cadete, do 5º Batalhão de Infantaria, Marcos Aurélio de Farias Bourguin, meu comprovinciano e moço muito distinto. Não tenho relação com o Pinheiro Guimarães, por isso te importuno e insistentemente peço-te que uses de toda a tua influência para alcançarmos aquela nomeação”.

Muitos desses arregimentados nunca mais retornarão. É o caso do Capitão Remígio, morto na guerra, amigo comum de Machado de Assis e de vários outros personagens da imprensa da época, como Quintino Bocaiúva e os irmãos Nabuco e Ferreira de Menezes, donos do jornal Gazeta da tarde. Em carta de 18 de setembro de 1866, Ferreira de Meneses diz a Machado temer pela vida do amigo em comum que estava-lhes servindo de correspondente de guerra: “Quanto ao que mandaste dizer sobre o Remígio, já o sabia. O nosso Remígio é um herói! Tanto melhor para nós! Mas o veremos ainda? Tenho medo…”.Nesta carta, Ferreira de Meneses demonstra preocupação com o amigo, que se encontrava gravemente ferido. A morte deu-se meses depois na província argentina de Corrientes, na casa do diplomata Francisco Otaviano, que outrora havia trabalhado em diversos periódicos da corte, amigo comum também de outro jovem oficial, o então capitão Benjamim Constant.

Série de fotos de heróis de guerra no primeiro ano do conflito, publicado na "A Semana Illustrada", em 20 de agosto de 1865.
Série de fotos de heróis de guerra no primeiro ano do conflito, publicado na “A Semana Illustrada”, em 20 de agosto de 1865.

Em 5 de novembro, a morte do Capitão dos Voluntários da Pátria foi comentada por Ferreira de Meneses: “o nosso Remígio já não vive! Vão assim os bons, os melhores da vida!…” Em outra carta, de Machado para Quintino Bocaiúva, que se encontrava em Londres, datada de 25 de novembro de 1866, percebe-se que o tal Capitão Remígio também possuía amigos no Jornal Mercantil e no O Paraíba, periódico de Petrópolis no qual o militar já havia trabalhado e que Machado de Assis havia sido colaborador. Diz Machado:

“Morreu o Remígio, em Corrientes, em casa do Otaviano. Eu não sei se já te dei esta notícia. Morreu, dizem, por ter se demorado no acampamento mais tempo do que convinha ao curativo, o que lhe trouxe a gangrena, logo pronunciada apenas desceu a Corrientes. Teve ideia o Pinto Peixoto de uma missa mandada dizer pelos antigos redatores do Paraíba, ele, o Zaluar, o Bellegarde, tu e eu. Falou-me isso e concordamos em convidar as redações do Jornal Mercantil para isso; o BelFord mandou as cartas; mas não vieram respostas, creio, e o Pinto Peixoto desanimou. Coisas daqui”.

O Zaluar citado na carta é o português Augusto Emílio Zaluar (1826-1882), que chegou ao Rio de Janeiro em 1849, após abandonar o curso de medicina, para dedicar-se às letras; foi um dos primeiros amigos do jovem Machado de Assis, amizade feita no escritório de Caetano Filgueiras. Juntamente com Remígio de Sena, o então correspondente de guerra, Zaluar fundou na cidade de Petrópolis O Paraíba, que circulou de dezembro de 1857 a novembro de 1859, e no qual colaboraram Machado de Assis, Quintino Bocaiúva, Francisco Ramos Paz e Manuel Antônio de Azevedo, o autor de Memórias de um Sargento de Milícias. Essa teia, que perpassava pela imprensa, envolvendo escritores, editores e militares, incluía também importantes políticos como Francisco Otaviano de Almeida Rosa e o renomado Afonso Celso de Assis Figueiredo, futuro Visconde de Ouro Preto, importante personagem político do império, como podemos notar nessa correspondência de Machado de Assis a Quintino Bocaiúva de 28 de outubro de 1866:

“Meu Quintino. […] Eu, no Diário, vou fazendo o trabalho de costume, e mais um ou outro artiguinho de fundo quando é necessário. Alguns são por indicação do Afonso Celso com quem tenho estado. […] Verás pelas folhas que alterações houve por aqui: a entrada do Sá e Albuquerque para o ministério, a nomeação de Caxias para comandante-em-chefe das novas forças no Paraguai, a demissão do Ferraz, e o título de barão de Uruguaiana, que o imperador lhe deu etc. Saberás também as propostas de paz feitas pelo Lopes, da recusa, do revés do Curupaiti etc. Quanto mais, nada de novo, completo silêncio em política. A nomeação de Caxias, além da importância do homem, tem por fim acabar com as dissidências entre Porto Alegre e Polidoro, que eram graves. Parece que os dois não perdem o comando dos seus corpos, mas ficam subordinados a Caxias, que comandará todas as forças. Falou-se na demissão do Tamandaré, mas nada sei.”

A Semana Illustrada

Pelo periódico A Semana Illustrada passaram os mais conhecidos escritores e jornalistas da época: Machado de Assis, Quintino Bocaiúva, Pedro Luís, Joaquim Manuel de Macedo, Joaquim Nabuco, Bernardo Guimarães, entre outros. E teve como correspondentes na guerra contra o Paraguai, ao que se sabe, Joaquim José Inácio, futuro Visconde de Inhaúma, Antônio Luis Von Hoonholtz, futuro barão de Tefé, e Alfredo d’Escragnolle Taunay. No número 215 do periódico, publicado em 22 de janeiro de 1865, é lançada uma campanha para arrecadação de fotos dos homens célebres que atuavam na contenda: “Os editores pretendendo publicar uma galeria dos homens célebres da atual campanha do sul, rogam a todas as pessoas que possuírem os retratos de alguns dos bravos que ali se distinguirem, e quiserem obsequiar a Semana, hajam de remetê-los ao Imperial Instituto Artístico, largo de São Francisco de Paula nº 16.”, dizia o A Semana Illustrada.

Essa série compreenderia os retratos feitos a partir dos cartões de visita (em francês, carte-de-visite) dos soldados que foram para a guerra. Formou-se, a partir daí uma categoria de imagens que passou a ser frequentemente editada nas páginas centrais do periódico em formato de bustos. Nesse conturbado período, A Semana Ilustrada publicou um soneto atribuído a Dona Rosa da Fonseca que vinha acompanhado de uma ilustração representando-a junto aos sete filhos enviados à guerra. Seria uma espécie de símbolo de desprendimento materno e exemplo de amor à pátria.

A Matriarca dos Fonseca e seus filhos como exemplo de mãe no esforço de guerra, publicado na "A Semana Illustrada" , em 20 de agosto de 1865.
A Matriarca dos Fonseca e seus filhos como exemplo de mãe no esforço de guerra, publicado na “A Semana Illustrada” , em 20 de agosto de 1865.

À época, a representação de D. Rosa se inspirava na figura de Cornélia, a virtuosa, a célebre dama da Roma antiga, genitora dos irmãos Graco. Com o tempo, descobriu-se que os versos, na verdade, eram de autoria de Machado de Assis e que a mãe alagoana servira ao escritor apenas de inspiração, já que a mesma tivera seus sete filhos convocados para a guerra, o que não deixa de ser um ato de heroísmo simbólico de mãe espartana que doa praticamente sua família inteira para morrer e lutar no Paraguai. De certo, três morreram em combate. Por ironia, um dos sobreviventes, servindo à época do conflito como capitão, viria a ser o Proclamador da República: Deodoro da Fonseca.       

As correspondências de Guerra

É possível identificar pelo menos dois tipos de correspondentes que produziram informações para abastecer o império com novas notícias do conflito: os que ficavam nas cidades estrategicamente posicionadas do front até o Brasil: Corrientes, Buenos Aires e Montevidéu, e os que efetivamente eram militares, da armada ou do exército, cooptados para servirem ou diretamente aos donos de jornais ou aos próprios correspondentes posicionados mais à retaguarda dos acampamentos. Os civis, em geral, acompanhavam o conflito a uma distância relativamente grande, enquanto que os militares não só estavam dentro do campo de batalha, como eram participantes eles próprios da batalha. Isso, claro, fazia com que esses relatos fossem diferentes.  

No início do conflito, enquanto os jornais ainda se articulavam para uma melhor cobertura do acontecimento, as notícias vinham das percepções dos primeiros correspondentes civis que atuavam nas principais cidades da região. Eles já cobriam outros assuntos de política internacional, mas uma vez estourada a guerra, voltaram todos os esforços para noticiarem esse novo fato bélico.

Variando de jornal para jornal, suas cartas eram geralmente publicadas na seção “Exterior” ou “Notícias do Sul”, e continham poucas informações objetivas, uma vez que eram obtidas a partir de relatos de passageiros e tripulantes de embarcações neutras que navegavam na bacia do Rio da Prata ou de narrativas de militares que voltavam das frentes de combate. Descrevendo operações que não haviam sequer testemunhado, os relatos enviados eram adjetivados com fervor patriótico, procurando retratar como se tais “correspondentes” tivessem eles próprios participados das ações militares.

A inexistência de “jornalistas” correspondentes junto às tropas e à esquadra no início do conflito foi objeto de críticas por parte desses próprios profissionais civis que atuavam na produção de informação sobre o desenrolar do conflito, indicando a necessidade vital da existência de tal profissional ou de tal serviço junto à tropa, a fim de, nessa luta de representações junto à opinião pública, fazer com que as vitórias do exército e da marinha servissem aos interesses do império. A preocupação com as notícias de guerra era de interesse vital na potencialização dessa informação, tanto nas principais cidades da região platina e do Brasil, quanto na repercussão dessas mesmas notícias para própria tropa que combatia e que sabidamente teria acesso a esses periódicos que circulavam livremente por todo ambiente de guerra.

Uma verdadeira enxurrada de informações e contrainformações iam e viam no fértil campo de batalha e nas cidades mais próximas de combate. Ora em contato direto, através carta, com as nossas tropas avançadas, ora se utilizando de transcrições de periódicos de Buenos Aires, Montevidéu ou Corrientes, que por ventura tinham alguma informação mais privilegiada, os correspondentes dos jornais brasileiros esforçavam-se na produção de informação que supririam o império e suas províncias, e em sentido inverso enviavam esses periódicos produzidos e editados aos acampamentos aliados abastecendo as tropas de informações da longínqua pátria.

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Desenho dos uniformes usados por soldados brasileiros durante o conflito Foto: Fundação Biblioteca Nacional.

Em muitos casos a leitura dos jornais editados na corte também repercutiam na tropa em campanha. Possivelmente, por seu caráter muito “oficioso” e pró-governo. Em tom crítico, o então jovem capitão Benjamim Constant a respeito desses periódicos a que ele tinha acesso, assim confidencia em carta a sua esposa:

“Corrientes, 05 de abril de 1867. Os jornais da corte têm dito que a esquadra já subiu acima de Curupaiti, que tem arrasado estas fortificações, apresentam até um grande número de mortes em cada bombardeio e tudo isso é falso.v[…]mas não lhes dê crédito, não há combates e se houver não será, com certeza, nesses meses.”

Em outra situação, agora ao sogro, Constant escreve em 03 de outubro de 1867: “Nessa corte não se faz ideia alguma do que há por aqui. Não acredita por lá no que dizem as folhas; a verdade é outras bem diferente. A sonhada batalha decisiva é uma pérola dourada que querem imbuir a boa-fé do povo.”

Com o desenrolar do conflito, cada vez mais os relatos dos correspondentes de guerra militares se tornam preponderantes nas narrativas estampadas nos jornais brasileiros, principalmente devido a melhoria da logística de guerra, que propiciava um melhor reabastecimento da tropa em armas, víveres, utensílios diversos e todos os outros produtos de interesse, como era o caso das “folhas” com suas relevantes notícias.

A diferença das primeiras narrativas dos civis é notória, como podemos atestar nessa correspondência enviada ao Jornal do Commercio, assinada sob o pseudônimo

“Curuzú, 20 de setembro de 1866. (Não foi com a necessária minuciosidade que pelo paquete pas­sado dei-lhe conta dos últimos acontecimentos do teatro da guerra. Achava-me então obrigado pela estreiteza do tempo a traçar sobre a perna rápido rascunho, aquilo que acabava de presenciar). Cumpre agora preencher a lacuna deixada, aproveitando a oca­sião para mencionar fatos posteriores às últimas datas, que mui­to e muito devem interessar ao país e especialmente ao governo, que tudo vê aqui somente pelos olhos de seus delegados (…)”

A “ponta de linha”

O papel desempenhado pelos correspondentes de guerra é mais um capítulo esquecido do grande esforço que o país realizou nesse contexto beligerante. Independentemente de orientações políticas ou de um suposto caráter oficioso, a proximidade com os combates, com os esforços do dia-a-dia de uma guerra, fez com que as abordagens desses homens aproximassem da dramaticidade vivida pelo soldado em campanha. Esses homens, “correspondentes de guerra”, se tornaram a “ponta da linha” da imprensa do período, o princípio fundador das notícias e manchetes que seriam estampadas nas folhas dos periódicos e no imaginário da população do Brasil à época do conflito. Nesse sentido, podemos dizer que esse período marca o nascimento desse serviço, mais efetivo, de correspondência de guerra no país.

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Referências

COSTA, Francisco Félix Pereira da. História da Guerra do Brasil contra as Repúblicas do Uruguay e Paraguay. Rio de Janeiro: Livraria de A.G. Guimarães, 1870.

DONATO, Hernâni. Dicionário das Batalhas Brasileiras. São Paulo: Ibrasa, 1996.

GUIMARÃES, Lucia Maria Paschoal. Henrique Fleiuss: vida e obra de um artista prussiano na Corte (1859 – 1882).  Disponível   http: < sitemason.vanderbilt.edu/files/ lretmo/Guimarães%20Lucia.doc>. Acesso em: 14 de março de 2021.

LEMOS, Renato. Cartas da guerra: Benjamin Constant na Campanha do Paraguai. Rio de Janeiro: IPHAN, 1999.

ROUANET, Sergio Paulo (Org.). Correspondência de Machado de Assis, tomo I: 1860-1869. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2008.

Documentos

A Semana Illustrada. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, Seção de periódicos.

Diário do Rio.  Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, Seção de Periódicos.

Jornal do Commercio. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, Seção de periódicos.

Cartas de Custódio de Melo a sua noiva prometida Janú. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, caixa 164.

Como citar este artigo

DE PAULA, Edgley Pereira. A imprensa no campo de batalha: como era o trabalho dos correspondentes na Guerra do Paraguai (Artigo). In: Café História. Publicado em 15 mar de 2021. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/os-correspondentes-de-guerra-na-guerra-do-paraguai/. ISSN: 2674-5917.

Edgley Pereira de Paula

Historiador. Possui graduação em História (UERJ), especialização em História Militar (UNIRIO) e Mestrado em História Política (UERJ). Atualmente faz doutoramento em História Contemporânea na Universidade de Coimbra (FLUC), onde investiga os reflexos das notícias da Guerra do Paraguai (1864-1870) na Imprensa portuguesa de época.

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