Liberados novos documentos sobre o assassinato do presidente Kennedy

Arquivo Nacional dos Estados Unidos disponibilizou milhares de documentos digitais inéditos sobre o assassinato do ex-presidente americano John F. Kennedy.
17 de dezembro de 2022
Liberados novos documentos sobre o assassinato do presidente Kennedy 1
Kennedy morreu em 22 de novembro de 1963, oficialmente no Parkland Memorial Hospital, Dallas, Texas, EUA. Foto: reprodução.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (15), no site do National Archives, o NARA. A instituição liberou (em formato PDF) mais de 13 mil documentos, que podem ser baixados gratuitamente por qualquer usuário, e sem necessidade de formulários ou contas especiais.

A liberação deste lote de documentos atende a um memorando do atual Presidente Biden para os chefes de departamentos e agências executivas sobre a certificação temporária relativa a divulgação de registros relacionados aos assassinato do Presidente John F.  Kennedy, assinado em 22 de outubro de 2022. Nele , Biden destaca que em 1992, uma lei do Congresso dos EUA estabeleceu que “todos os registros do Governo relativos ao assassinato do Presidente John F. Kennedy devem ser eventualmente divulgados para permitir que o público fique totalmente informado sobre a história em torno do assassinato”. Muitos documentos sobre o caso, porém, permaneciam ainda  em sigilo, segundo o memorando de Biden, sem que houvesse necessidade.

“Quase 30 anos desde a Lei, a profunda tragédia nacional do assassinato do presidente Kennedy continua a ressoar na história americana e nas memórias de tantos americanos que estavam vivos naquele dia terrível. Entretanto, a necessidade de proteger os registros relativos ao assassinato só enfraqueceu com o passar do tempo. Portanto, é fundamental garantir que o governo dos Estados Unidos maximize a transparência, divulgando todas as informações nos registros referentes ao assassinato, exceto quando as razões mais fortes possíveis aconselham o contrário”, diz o memorando.

Bruno Leal

Fundador e editor do Café História. É professor adjunto de História Contemporânea do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB). Doutor em História Social. Tem pós-doutorado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisa História Pública, História Digital e Divulgação Científica. Também desenvolve pesquisas sobre crimes nazistas e justiça no pós-guerra.

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